A 2.ª Reunião Plenária de 2023 do Conselho para o Desenvolvimento Económico realizou-se, hoje (dia 18) de manhã e foi presidida pelo Presidente do Conselho para o Desenvolvimento Económico (CDE), o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng. Na reunião, foi discutido e aprovado o regulamento interno do Conselho para o Desenvolvimento Económico, tendo sido apresentada a organização de quatro secções subordinadas ao CDE para estudo das políticas do desenvolvimento das indústrias. O Vice-Presidente do CDE, o Secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, deu a conhecer a actual evolução económica de Macau e os vários membros também apresentaram as suas opiniões e sugestões sobre o desenvolvimento económico de Macau.

O Chefe do Executivo referiu, no seu discurso, que a economia e a sociedade de Macau voltaram à normalidade, com a cooperação de todos os sectores da sociedade, apresentando uma tendência positiva de recuperação económica, e, simultaneamente, um aumento significativo do número de turistas e uma revitalização de todos os sectores. Ao mesmo tempo, para realizar bem a “escolha obrigatória” para desenvolvimento da diversificação adequada da economia, o Governo da RAEM está a adoptar, de forma persistente, as estratégias para desenvolver a diversificação adequada «1+4» e optimizar a estrutura industrial. Por um lado, irá continuar a enriquecer o Centro Mundial de Turismo e Lazer de Macau, a reforçar a exploração do mercado de visitantes internacionais e a promover a integração intersectorial de “turismo +”; por outro lado, irá promover empenhadamente o desenvolvimento das quatro principais indústrias de desenvolvimento prioritário: a indústria de big health, a indústria financeira moderna, de tecnologia de ponta, de convenções, exposições e comércio, e de cultura e desporto. O Governo da RAEM elaborou o “Plano de Desenvolvimento da Diversificação Adequada da Economia da RAEM”, visando, através de um planeamento de topo, clarificar o plano de desenvolvimento detalhado das indústrias “1 + 4” e o respectivo caminho de concretização, fornecendo orientações para o investimento social e o desenvolvimento dos residentes. Com base nas opiniões apresentadas pelos diversos sectores da sociedade, nomeadamente círculo político, sectores e especialistas, o Governo da RAEM está empenhado em aperfeiçoar o planeamento, procurando publicar o texto oficial o mais breve possível, de modo a acelerar a sua concretização em conjunto com a sociedade.

Na reunião, foi discutido e aprovado o regulamento interno do Conselho para o Desenvolvimento Económico, bem como foi apresentada a nova estrutura orgânica do Conselho. O Conselho compreende quatro secções para estudos de políticas, a saber: a “Secção para o Estudo das Políticas de Desenvolvimento da Indústria de Big Health e de Medicina Tradicional Chinesa”, a “Secção para o Estudo das Políticas de Desenvolvimento da Indústria Financeira Moderna”, a “Secção para o Estudo das Políticas de Desenvolvimento das Indústrias de Tecnologia de Ponta” e a “Secção para o Estudo das Políticas de Desenvolvimento das Indústrias de Convenções, Exposições e Comércio e de Cultura e Desporto”, que serão coordenadas, respectivamente, pelos Serviços de Saúde, pela Autoridade Monetária de Macau, pela Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico e pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau.

O Secretário, Lei Wai Nong, mencionou, na sua apresentação sobre a economia de Macau, que, com o alívio das restrições na passagem transfronteiriça e o regresso à normalidade da circulação de pessoas, o aumento do número de visitantes levou a uma aceleração da recuperação económica de Macau. Neste contexto, os negócios de vários sectores recuperaram de forma ordenada, mais turistas entraram nos tradicionais bairros comunitários de vida da população, as condições de emprego dos residentes estão melhoradas, os preços dos produtos gerais mantiveram-se estáveis, a confiança dos consumidores e as expectativas do mercado estão a recuperar gradualmente. No futuro, será acelerado o impulso ao desenvolvimento qualitativo das indústrias tradicionais e das indústrias emergentes prioritárias, aumentando o investimento das empresas e as oportunidades de desenvolvimento e alargando ainda mais, ao mesmo tempo, o espaço de emprego dos residentes.

Durante a reunião, vários membros mostraram-se activos na expressão das opiniões, e o Chefe do Executivo também fez votos de que, no futuro, os membros continuem a concertar esforços para apresentar as opiniões valiosas que contribuam para o desenvolvimento económico de Macau.