Face ao surgimento consecutivo em Macau dos casos de infecções confirmadas do novo tipo de coronavírus, a Direcção dos Serviços de Economia (DSE) e o Conselho de Consumidores (CC) reforçam hoje (dia 23) as inspecções sobre o fornecimento e os preços dos produtos higiénicos, nomeadamente as máscaras.
Desde 21 de Janeiro até às 16h00 do dia 23, o CC, recebeu dos consumidores um total de 90 queixas relativas à prática de preços inflacionados e impossibilidade de comprar máscaras, e consultas de informação sobre o plano para garantir o fornecimento de máscaras aos residentes de Macau dos Serviços de Saúde. Com base nas informações concretas prestadas pelos consumidores, O CC e a DSE efectuaram inspecções nas lojas envolvidas, exigindo-as a indicarem claramente os preços de todos os produtos higiénicos, incluindo os das máscaras, bem como alertando-as para não praticarem preços inflacionados nos materiais essenciais para a prevenção da epidemia.
Durante as vistorias, foi verificada ainda falta de máscaras em alguns estabelecimentos de vendas a retalho, tendo sido registado ligeiro aumento nos seus preços. Porém, a situação de corrida às máscaras em farmácias foi atenuada. A DSE intensifica acções de vistoria no mercado para verificar se existir situações de especulação ilegal de máscaras e detectou, esta manhã, na Zona Norte, um caso de venda na rua de máscaras de má qualidade, tendo contactado a Polícia de Segurança a enviar agentes ao local para efeitos de acompanhamento.
O Governo da RAEM reitera que já tomou medidas para garantir o fornecimento de máscaras aos residentes de Macau e vai reabastecer os estoques constantemente, não permitindo a obtenção de lucros exagerados no mercado dos produtos essenciais para prevenção da epidemia que afecta os interesses dos consumidores. Por outro lado, será lançado, ao fim da tarde de hoje, o plano para garantir o fornecimento de máscaras aos residentes de Macau, ao abrigo do qual, os residentes de Macau ou os trabalhadores não-residentes munidos, respectivamente, de bilhete de identidade de Macau ou título de identificação de trabalhador não- título de identificação de trabalhador não-residente, podem comprar, a preços de custo, no máximo dez máscaras por um período de dez dias nas farmácias convencionais dos Serviços de Saúde. O Governo da RAEM apela aos residentes que não necessitam de iniciar uma corrida às farmácias.
Caso tenham queixas ou verifiquem quaisquer actos de violação dos direitos, os consumidores podem prestar informação com fotos, imagens ou letras através do WhatsApp 62980886 do CC, ou apresentar queixas e informar-se através da linha aberta do CC n.º 8988 9315 (gravação telefónica de 24 horas). O CC irá acompanhar o caso com a maior brevidade possível.
